Sobre gostar, ou amar talvez
Gostar não se resume apenas a
bons momentos, é uma renúncia constante e quase que instantânea, quase, porque
nem sempre é assim. Gostar, muita das vezes significa ceder, chorar, se
angustiar, não querer, muita das vezes gostar, é até não gostar. Estranho essa
mesma palavra, essa mesma palavra igual, significar coisas tão distintas e
diferentes. Mas mesmo não querendo, mesmo brigando, mesmo não se tratando tão
bem assim, a gente insiste lá no fundo, que é
ou que tem que ser assim. Até porque nenhuma boa história tem sempre
momentos tão bons. Dizem-me que “felizes para sempre” só existe em contos de
fadas, é, pode até ser, mas na minha vida, no meu ponto de vista, finais
felizes existem sim, existem “para sempre”, existe amor, até porque em todos os
contos de fadas existe uma bruxa má, existe um momento ruim, mas graças a Deus,
que sempre surge uma fada madrinha que por acaso é Ele, e se encarrega de
colocar tudo no seu lugar, colocando tudo no seu determinado espaço, no seu
respectivo tempo. Digo isso em todos os setores da nossa vida, até porque
mesmo, amando/gostando de algo passamos por momentos não tão bons assim. Como
diz em um filme do qual gosto muito; “na vida cada final é um grande começo.”
Então que venhamos a encarar cada final, como feliz e tenhamos a compaixão para
consigo mesmo de cada um fazer e colaborar para um lindo final feliz.
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